quinta-feira, 23 de setembro de 2010

“Um país se faz com homens e livros”

Muito tem se falado sobre o poder da educação, no que diz respeito a sua capacidade de transformação cultural, social e econômica de um país.

Diante dessa constatação, o poder público vem desenvolvendo uma série de políticas com o objetivo de universalizar e melhorar a educação a qualidade da educação nacional.

Tais esforços são positivos e já apontam para resultados mais promissores nos próximos anos.

No entanto, a educação é um processo muito complexo para que seja transformado apenas pela implementação de novas técnicas de avaliação, melhoria de condições físicas da escola e do acesso a livros didáticos e literários. Entendo que para tanto, haja a necessidade de uma mudança de paradigma na educação.

Paulo Freire dizia que a educação é um processo de humanização e que antes de aprendermos a ler as palavras é necessário que saibamos ler o mundo. Ou seja, não basta que nossos alunos saibam ler um bom livro. É necessário que eles tenham a capacidade e a criticidade de extrair dele, todo o conhecimento que dele vem.

Desta forma, educando alunos capazes de transpor e utilizar o conhecimento adquirido nos livros, na realidade que estão inseridos, estaremos formando agentes de transformação. Sujeitos capazes de construir uma realidade mais justa, em que a democracia, a cidadania e a equidade sejam presentes, verdadeiramente!

Ana Paula Goulart

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