sábado, 16 de outubro de 2010

Seu amor não é correspondido? Pare de tentar encontrar os motivos...

Poucas situações na vida são mais angustiantes do que viver um amor não correspondido. No entanto, pouquíssimas são as pessoas que nunca experimentaram algo semelhante. Ou seja, amar e não ser amado é, em última instância, uma dor comum, embora bastante pessoal.

E por que será que ainda assim, sendo tão recorrente e fazendo parte da história de bilhões de seres humanos, continua sendo tão difícil lidar com o fato de que o outro não está a fim de continuar ou sequer de começar um relacionamento com a gente?

O fato é que aprender a lidar com a frustração da não correspondência de qualquer sentimento, especialmente dos mais intensos e profundos, é uma das mais duras e importantes lições de todos nós!

A começar pela capacidade de compreender que a razão de o outro não gostar de você da mesma forma que você gosta dele não tem a ver com quem você é exatamente. Ou seja, você certamente é alguém com qualidades suficientes para ser amado, entretanto, isso não é garantia para que a química de um encontro dê certo.

Quando falamos de amor, desejo e vontade, temos de considerar que sempre existe mais de uma parte envolvida. É a máxima do dito popular que avisa que “quando um não quer, dois não brigam” ou não se amam, como é o nosso caso. Mas os motivos pelos quais uma pessoa não corresponde o seu amor estão longe de ser passíveis de explicação lógica.

Amamos e não amamos por motivos inefáveis, que não estão ao alcance das palavras ou da inteligência racional. Talvez isso explique por que, algumas vezes, amamos aquela pessoa não aprovadas pela maioria de nossos amigos e familiares. Ou por que, noutras vezes, não conseguimos amar aquela que todos dizem ser a ideal para nós, a perfeita.

Esta é a prova de que ficar se consumindo na tentativa de compreender, logicamente, por que o outro não está correspondendo nosso amor é inútil, ineficiente e só nos faz doer mais ainda. Esta é a prova, sobretudo, de que não ser amado por determinada pessoa não é um veredito, não é uma sentença, não é o fim.

Talvez, muito pelo contrário, seja apenas o começo. Seja a nossa grande chance de descobrir uma alternativa melhor. Sim, porque não prevemos o futuro. Não sabemos o que virá. E por isso mesmo deveríamos confiar um pouco mais no fluxo do Universo.

Certamente já aconteceu com você de considerar um acontecimento péssimo, desastroso e, depois de alguns dias ou meses, ter se dado conta de que algo muito lindo, maravilhoso e imperdível só aconteceu porque havia o espaço deixado pelo que havia considerado um “desastre”.

Enfim, não ser correspondido hoje é ruim, eu sei. Dói. E por isso mesmo, sugiro que você chore, esperneie, desabafe e faça o que for possível, dentro das opções saudáveis, de preferência, para esgotar sua frustração e se sentir melhor. Porém, não se destrua, não se acabe e não tome as circunstâncias como determinantes de sua infelicidade.

Permita-se viver um dia de cada vez, apostando que cada noite que chega significa que você está mais distante da tristeza e mais perto de uma nova alegria. Permita-se acreditar que o sol voltará a brilhar em seu coração mais cedo do que você imagina... E siga o fluxo da existência.

E assim, certo de que ser correspondido é tão possível quanto não ser, e que essa é uma verdade que vale para todas as pessoas deste planeta – até mesmo para aquelas consideradas as mais lindas e sensuais – levante-se, lave esse rosto, vista-se como se fosse celebrar e faça um brinde a si mesmo, ao amor e ao melhor que está por vir!

Este artigo foi escrito por:

Dra. Rosana Braga
Consultora

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

“Um país se faz com homens e livros”

Muito tem se falado sobre o poder da educação, no que diz respeito a sua capacidade de transformação cultural, social e econômica de um país.

Diante dessa constatação, o poder público vem desenvolvendo uma série de políticas com o objetivo de universalizar e melhorar a educação a qualidade da educação nacional.

Tais esforços são positivos e já apontam para resultados mais promissores nos próximos anos.

No entanto, a educação é um processo muito complexo para que seja transformado apenas pela implementação de novas técnicas de avaliação, melhoria de condições físicas da escola e do acesso a livros didáticos e literários. Entendo que para tanto, haja a necessidade de uma mudança de paradigma na educação.

Paulo Freire dizia que a educação é um processo de humanização e que antes de aprendermos a ler as palavras é necessário que saibamos ler o mundo. Ou seja, não basta que nossos alunos saibam ler um bom livro. É necessário que eles tenham a capacidade e a criticidade de extrair dele, todo o conhecimento que dele vem.

Desta forma, educando alunos capazes de transpor e utilizar o conhecimento adquirido nos livros, na realidade que estão inseridos, estaremos formando agentes de transformação. Sujeitos capazes de construir uma realidade mais justa, em que a democracia, a cidadania e a equidade sejam presentes, verdadeiramente!

Ana Paula Goulart

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Atenção mulheres!Antes de comprarem “bolsas”... Verifiquem o “forro”!!!

Ana Paula Goulart

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Irrita-me perceber que junto à condição inerente ao homem, de viver em sociedade, esteja intrínseca a hipocrisia.

A hipocrisia em usar as pessoas como se estivesse sendo gentil. Mascarando assim, seus verdadeiros interesses em estar com o “outro”, em determinado momento.

Não que os interesses não sejam válidos para as relações. Eles são. Afinal, nos relacionamos com interesse em trocas, seja de sentimento, afeto, companhia ou atenção.

O que me aborrece são as sanguessugas, que como vampiros sedutores sugam nossa energia em causa própria.

No fundo de minha alma compadeço-me pela ingenuidade dos hipócritas, por acharem que enganam alguém, quando na verdade estão, o tempo todo, enganando a si mesmos.

Ana Paula Goulart

sábado, 14 de agosto de 2010

Mãe,se um dia, na solidão do seu quarto, surgir à dúvida se a sua caminhada valeu a pena, olhe para trás!
Mas olhe com carinho!!!Foi uma caminhada difícil...
Muitas vezes pensou que não fosse suportar
No entanto, com a fé em Deus, com o coração cheio de amor, a mente tomada pela dignidade e a alma repleta de esperança, você foi capaz de vencer!
Contou sim, com o apoio de parentes queridos, com a força dos amigos. Mas, a coragem e a vontade de vencer, vieram de você mesma.
Pense.....Você só foi capaz porque nunca desistiu e porque tinha a convicção de que mesmo que não tenha sido feliz o bastante, seus filhos poderiam ser...
Para tanto...Cuidou, educou, amparou e nos amou verdadeiramente.
Não ignore os obstáculos pelos quais passou, mas, lembre-se que foi capaz de superá-los
Quando pensamos em você, pensamos em afeto, em colo, em bronca e em porto-seguro. Mas, acima de tudo, pensamos em você como um exemplo de vida.
Por isso, desejamos que seja feliz e que a sua luz nunca se apague!!!
Ana Paula goulart

sábado, 5 de junho de 2010

Invictus
Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.

Autor: William E Henley


terça-feira, 1 de junho de 2010

Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos (relacionamentos) são de dois tipos: há os casamentos do tipo Tênis e há os casamentos do tipo Frescobol.


Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam mal. Os casamentos do tipo Frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa. Explico-me.

Para começar, uma afirmação de Nietzche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele: "Ao pensar sobre a possibilidade do casamento, cada um deveria se fazer a seguinte pergunta:
"Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até sua velhice?"
Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.

Sherezade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, e terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme O Império dos
Sentidos. Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele, Sherezade o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites. O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fossem música. A música dos sons ou da palavra - é a sexualidade sob a forma da
eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer. Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras.

E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes. Fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo:
"Eu te amo". Barthes advertia: "Passada a primeira confissão, eu te amo não quer dizer mais nada". É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética. Recordo a sabedoria de Adélia
Prado: "Erótica é a alma".
Tênis é um jogo feroz. O objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: O outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada. Palavra muito sugestiva - que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.

Frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra. O erro de um, no frescobol, é um acidente lamentável que não deveria ter acontecido. E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...

A bola: são nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho prá lá, sonho prá cá....
Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão.. O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.

Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração.

O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres ao vento. Bola vai, bola vem - cresce o amor... Ninguém ganha, para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para
que o jogo nunca tenha fim...
"Rubem Alves"
Ninguém aqui é puro
Anjo ou demônio
Nem sabe a receita
De viver feliz
Não dá prá separar
O que é real do sonho...
"Carlos Colla"

sábado, 29 de maio de 2010

"Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor...
Magoar alguém é terrível!...”
Chico Xavier

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito.

Não agüento ser apenas um sujeito que abre portas,
que puxa válvulas, que olha o relógio,
que compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.

Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas.

Manoel de Barros

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Estar só....



Em alguns momentos da vida nos sentimos completamente sós...Porque no fundo, aquilo que sentimos de verdade, aquilo que vai lá no fundo da alma...não conseguimos expressar e por isso não há como compartilhar.
E aí, quando pensa estar entregue a uma profunda solidão (mesmo estando cercada de pessoas) ... Aparece alguém enviada pela força de Deus para te socorrer...para te mostrar que desde quando nascemos temos uma companhia garantida e fiel, basta aceitá-la perto de ti.
Portanto, só nos sentimos sós e desamparados se não confiamos o bastante...

quarta-feira, 19 de maio de 2010


A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier...

Enquanto não chego lá...

Bom, acho que nunca chegarei lá! Porque imediatamente após ter chegado a um determinado lugar, logo começo a querer um outro...ou pelo menos a sentir desejo em desejar um novo lugar.